terça-feira, 13 de janeiro de 2009

de como it's a small world

ate você dar o primeiro passo pra fora de casa tudo parece muito dificil, muito longe. viajar pra outra cidade já parece uma complicaçao maior do mundo e viajar pra outro país parece, definitivamente, coisa de OUTRO mundo.
mas aí você viaja. e depois viaja de novo. entao tudo parece mais perto, mais fácil, normal.
quando você passa muito tempo fora de casa, aí entao viajar é a coisa mais natural do mundo por que, afinal, você nem tem uma casa, entao, tecnicamente, está viajando 100% do tempo.
viajando você percebe - depois de passado o deslumbramento inicial causado pelo simples fato de ter saído de casa - que uma cidade é apenas uma cidade, nao um cenário permanente de filme, nao um lugar em que pelo simples fato de você estar lá coisas admiráveis, impressionantes, irao acontecer.
as vezes uma cidade é só um lugar estranho, que te assusta por que você nao conhece nada nem ninguém. entao você tem que procurar algo em que se agarrar, pra ter de volta aquela sensacao de que este ainda é o mesmo velho planeta de sempre.
é aí que você comeca a dar valor a coisas como multinacionais capitalistas. nada melhor do que um bom mc'donalds ou um burguer king ou mesmo um starbucks pra trazer de volta a sua realidade, pra fazer você respirar aliviado, reconhecendo que aquilo que entra pelos seus pulmoes é o mesmo oxigênio de sempre. pode estar nevando, pode estar calor, pode ser que todo mundo ao seu redor seja bonito, ou feio, mas no momento em que você vê o M amarelo você sabe que tudo está bem. tudo normal.
eu gosto da sensacao de que tudo está normal.
Madrid meio que estava se tornando só mais uma cidade normal, o fato de ter um burguer king do lado do albergue ajudou a criar a sensacao de reconhecimento rapidadmente. mas hoje uma coisa estranha aconteceu no meu dia. encontrei a Mag (que fazia arquitetura, se formou em direito e tal, acho que é amiga da juliana) no meio do museo del prado. do nada. olhei pra uma menina e pensei: essa tem cara de brasileira; ai olhei pra menina que estava do lado dela e pensei: nossa, indiezinha bonitinha. aí dá-se que a segunda criatura rí pra mim e diz: luana? aí eu digo: Mag?. entao.
assim é demais. choque de normalidade eu diria.
depois disso eu tive que comer no mc'donalds, precisava da sensacao de distanciamento e conforto que só uma multinacional no meio de uma cidade desconhecida pode lhe dar.

4 comentários:

Ítalo Damasceno disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Manda beijo pra Mag!!!

leo disse...

lembro vagamente de algum dito popular q fala sobre essas coisas..
de o q a negada chama de lar...
mas sei um dito do galvão bueno.. q se encaixa perfeitamente no texto..
"é amigo, às vezes o mais fácil se torna o mais o difícil."

Aline disse...

leonardo,

putaqpariu! paraaaaaa!!!!!!!!!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Juliana Alves disse...

minha gente.
a maggie!