terça-feira, 27 de janeiro de 2009

"- why are you telling me this?
- i wanted to be honest with you.
- what for?
- thought you deserved the truth.
- have i ever asked for the truth? actually, have i ever asked anything apart from "feel like doing something tonight?" or " what are you up to this weekend?"
- no.. just thought it was the right thing to do.
- humpf... you just messed it up here.
- what? waht's wrong with telling the truth?
- i'm off. feeling sick.
- what?
- is not fun anymore. now you have a story, friends, exes and all that stuff. a life outside this room. not interested.
- ...
- told you i didn't want to get involved.
- that was 4 months ago.
- well, it's gone now. bye."

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

pagode

sabe quando voce tem algum problema e o seu corpo tipo da sinais de qual seria a soluçao? tipo quando se sente tonto e o corpo pede algo salgado, ou quando machuca a perna e o corpo pede algo gelado...
pois e.
hoje eu estou triste. e eu sinto, bem forte dentro de mim, que a unica coisa que poderia me tirar da fossa era um pagode. daqueles de estoria de amor. nem sei se ainda se ouve pagode.. enfim..

meu reino por um pagode nesse momento.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

de como it's a small world

ate você dar o primeiro passo pra fora de casa tudo parece muito dificil, muito longe. viajar pra outra cidade já parece uma complicaçao maior do mundo e viajar pra outro país parece, definitivamente, coisa de OUTRO mundo.
mas aí você viaja. e depois viaja de novo. entao tudo parece mais perto, mais fácil, normal.
quando você passa muito tempo fora de casa, aí entao viajar é a coisa mais natural do mundo por que, afinal, você nem tem uma casa, entao, tecnicamente, está viajando 100% do tempo.
viajando você percebe - depois de passado o deslumbramento inicial causado pelo simples fato de ter saído de casa - que uma cidade é apenas uma cidade, nao um cenário permanente de filme, nao um lugar em que pelo simples fato de você estar lá coisas admiráveis, impressionantes, irao acontecer.
as vezes uma cidade é só um lugar estranho, que te assusta por que você nao conhece nada nem ninguém. entao você tem que procurar algo em que se agarrar, pra ter de volta aquela sensacao de que este ainda é o mesmo velho planeta de sempre.
é aí que você comeca a dar valor a coisas como multinacionais capitalistas. nada melhor do que um bom mc'donalds ou um burguer king ou mesmo um starbucks pra trazer de volta a sua realidade, pra fazer você respirar aliviado, reconhecendo que aquilo que entra pelos seus pulmoes é o mesmo oxigênio de sempre. pode estar nevando, pode estar calor, pode ser que todo mundo ao seu redor seja bonito, ou feio, mas no momento em que você vê o M amarelo você sabe que tudo está bem. tudo normal.
eu gosto da sensacao de que tudo está normal.
Madrid meio que estava se tornando só mais uma cidade normal, o fato de ter um burguer king do lado do albergue ajudou a criar a sensacao de reconhecimento rapidadmente. mas hoje uma coisa estranha aconteceu no meu dia. encontrei a Mag (que fazia arquitetura, se formou em direito e tal, acho que é amiga da juliana) no meio do museo del prado. do nada. olhei pra uma menina e pensei: essa tem cara de brasileira; ai olhei pra menina que estava do lado dela e pensei: nossa, indiezinha bonitinha. aí dá-se que a segunda criatura rí pra mim e diz: luana? aí eu digo: Mag?. entao.
assim é demais. choque de normalidade eu diria.
depois disso eu tive que comer no mc'donalds, precisava da sensacao de distanciamento e conforto que só uma multinacional no meio de uma cidade desconhecida pode lhe dar.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

de como ser assaltado muda sua vida

sou adepta de 2 teorias: 1 no final tudo da sempre certo; 2 eu sou mais inteligente que a maioria das pessoas.
consequência disso é que você termina por achar que nada de ruim acontece se você procede na sua vida normalmente, fazendo uso da sua inteligencia razoavel de maneira minimamente racional. no geral tenho um sentimento de que basta seguir o curso natural da vida que as coisas acontecem regular e acertadamente. tipo: basta usar o despertador pra que nunca se chegue atrasado, basta ter um cartao de credito que se pode comprar qualquer coisa, basta se ter uma estaçao de trem que se pode ir a qualquer lugar, a qualquer hora. basta fechar o ziper da bolsa que você ñao será roubado.
isso durou até a madrugada de sábado, 10/01/2009, aprox 4h da manha.
lá estava eu, sentadinha no banco do metro quase fazio, duas estaçoes antes de onde eu deveria descer. lá entraram uns caras feios e estranhos. lá eu dormi por 5minutos. acordei com o cara abrindo minha bolsa, que estava (contrariando a teoria 2 acima) rebolada do meu lado na outra cadeira. abri o olho, ele sorriu de volta, de uma maneira tao amigável que eu seriamente pensei em levantar e pedir pra ele devolver só o chip do meu celular. mas ai eu me confundi com que lingua falar, nao consegui levantar com minhas pernas de bêbada e a porta do metro abriu (uma estaçao antes da minha) e ele saiu sorrindo.
nao tinha nada de mais, só um celular de cartao, que eu brevemente teria de abandonar, um cartao de credito que eu já bloqueei e 5 euros. o de mais valioso que eu perdi foi um mapa onde eu tinha anotado todos os bares legais de barcelona, esse sim, uma perda irrecuperàvel.
o pior é que agora meio que minhas certezas se abalaram. ando com mania de perseguiçao, colocando cadeado na mochila, usando aquelas bolsinhas que se coloca dentro da calça e tal. triste, uma vida muito triste de uma pessoa que nao tem mais um bom senso que lhe permite dizer se uma situaçao é realmente perigosa ou nao.
abalada para todo o sempre.
rum
andei pensando outro dia sobre esse negocio de blog. se a frequencia com que vc escreve esta ligada ao seu nivel de carencia emocional. se a frequencia com vc os cria esta ligada ao numero de quase tentativas de suicidio. se a sua felicidade pode ser medida pelo numero de comentarios q seus textos recebem. filosofia pura.

entao aqui vou eu, novamente. um pouco de actio para a minha philos..